eventos

   
 
Todos os acontecimentos que participamos fica registrado aqui. Se você gostaria que participássemos de alguma exposição ou evento, basta nos contactar.
     
 

Workshops de Queima em Raku

 

Em 2008 realizaremos "Workshops de Queima em Raku" , que deverão acontecer em finais de semana. Caso tenha interesse em conhecer sua história e a técnica, entre em contato conosco (realizamos grupos fechados).
A palavra Raku, significa alegria, participação, e a técnica nos remete a tudo isso.

 


"Qualquer pessoa pode participar de uma queima de raku, sem ter nenhuma experiência anterior, e com certeza ficará extasiada com a beleza da queima, seu ritual , a força do fogo (tão decisiva quanto o desejo), o espírito participativo e o resultado final.
Participar de uma queima de Raku, com certeza é algo que jamais esquecemos.
A primeira vez que participei de uma destas queimas, foi no sítio da minha amiga Bia Camargo, em Tietê (SP), juntamente com grandes amigos paulistas, muito queridos.
Passamos um dia e uma noite fazendo queimas sucessivas, onde todas as experiências eram válidas e esperadas ansiosamente.
Após as queimas, ficávamos literalmente "defumados" ; parecia que a fumaça entrava em nós e negava-se a nos abandonar. Aconteceu inclusive um incidente, que tornou-se motivo de risos durante muito tempo em que dele lembrávamos. Após as queimas da noite, corremos aflitos para o banho, porém fomos surpreendidos pela falta d'água, o que nos fez dormir como estávamos, impregnados da fumaça forte, além do frio que fazia.
Entretanto o prazer era tão grande, a alegria de participarmos juntos das queimas, talvez contagiados mesmo pelo espírto alegre do Raku, que a experiência tornou-se singular na nossa vida e motivo para lembranças agradáveis daqueles dias". (Carmen Bastos)

 

"O Rakú consiste em uma técnica de queima do vidrado em que as peças são retiradas do forno ainda incandescentes, com uma pinça, e colocadas em um latão com serragem. Cada peça sofre um choque térmico forte, causando craquelados e rachaduras no esmalte assim como no barro. O resultado são peças com efeitos peculiares, rústicos e belos.
A origem do Rakú é japonesa, datando de meados do século XVI. Naquela época ele estava diretamente ligado à cerimônia chá: eram feitas taças e utensílios exclusivamente para esta cerimônia. Fazer Rakú, naquele tempo era um evento social.
Mas apesar das mudanças, permanece inalterado o caráter festivo, alegre e ao mesmo tempo questionador do Rakú. Este caráter questionador e subversivo da técnica advém de sua época de origem, quando os artistas japoneses questionavam o artesanato perfeito, com vidrados lisos e imaculados da época. Os efeitos acidentais do processo da queima criam objetos “imperfeitos”, mas também rústicos, simples e belos. A graça e a beleza da queima Rakú, aliadas ao suspense e surpresa do fim da queima, iludem o telespectador desavisado, dando a impressão de que tudo simplesmente acontece... Não é bem assim, é necessário o domínio dos materiais e das técnicas para obtermos um bom resultado. Mesmo assum, sempre temos surpresas, uma peça nunca é igual à outra. Mas o que mais me apaixona no Rakú é justamente esta incapacidade de controlar tudo, é o efeito surpresa, o imprevisível, o impoderável". Leia mais.. (www.pacoarenas.com)


Bernard Leach é uma das pessoas que fizeram uma ponte entre Oriente e Occidente, sobretudo no que se refere ao Raku.
Em seu livro "Manual del ceramista " relata como teve seu primeiro encontro com o Raku:

" Dos años después de mi regreso a Extremo Oriente, en 1911, fui invitado un día a una fiesta al aire libre en casa de un amigo artista de Tokio. Veinte o treinta pintores, actores, escritores, etc., estaban reunidos, sentados en el suelo de una gran habitación para el té; se veían pinceles y platillos conteniendo colores esparcidos por todas partes, y al poco rato entregaron unas vasijas de cerámica sin esmalte, para que escribiéramos o pintáramos algo en ellas. Casi todos los japoneses bien educados son suficientemente hábiles con el pincel para poder escribir una frase cursiva decorativa, de gran belleza a los ojos occidentales, e incluso muchos de ellos también pueden pintar. Se me dijo que en el transcurso de una hora estas cerámicas serían esmaltadas y después cocidas en un pequeño horno portátil, que un hombre estaba alimentando con carbón en el jardín, algunos metros más allá de la terraza. Luché con mis pinturas y los extraños pinceles largos, se llevaron después mis dos vasijas, las sumergieron en un cubo lleno de barniz de plomo blanco cremoso y las colocaron alrededor del techo del horno, para calentarlas y secarlas durante algunos minutos antes de introducirlas cuidadosamente, con unas tenazas de largos brazos, en la caja interior del horno o mufla. Aunque esta cámara estaba ya a la temperatura de rojo naciente', las vasijas no se quebraron. Se colocaron unas tapas de refractario encima del horno y el ceramista atizó el combustible hasta que saltaron chispas. Al cabo de media hora el interior de la mufla se puso gradualmente al rojo claro y pudo verse el barniz de nuestras vasijas a través de la mirilla, fundido y brillante. Se retiraron las tapas y se sacaron una a una las relucientes vasijas, que colocaron sobre baldosas. Su brillo fue atenuándose lentamente y aparecieron los verdaderos colores, mientras se producían curiosos ruidos, leves, secos y tintineantes y el esmalte iba cuarteándose por efecto del enfriamiento y la contracción. Transcurrieron otros cinco minutos y pudimos coger cautelosamente nuestras vasijas.

Como resultado de esta experiencia, debió despertarse en mí un impulso adormecido, pues empecé enseguida a buscar un maestro. Poco después encontré uno en Ogata Kenzan, anciano bondadoso y pobre, arrinconado por el nuevo comercialismo de la era Meiji. A la sazón vivía en una casita de los barrios bajos del norte de Tokio. Por él aprendí cómo hacer raku y gres de acuerdo con la tradición japonesa. Sin ninguna duda, la mayoría de las obras atribuidas al «Primer Kenzan» en nuestras colecciones occidentales, fueron en realidad hechas por él o por su inmediato predecesor Kenya. Todavía nuestro anciano, como todos los artesanos orientales, se sentía perdido cuando se apartaba de la tradición y cedía a la influencia de Occidente. Más tarde me puse de acuerdo con él para que me construyera un horno en mi jardín, me revelara sus fórmulas tradicionales y me guiara durante dos años. Pasé nueve años seguidos en Japón y China, cada vez consagrando más horas de mi tiempo a mi nueva vocación, recogiendo ideas de todas las fuentes que se ponían a mi alcance, y sometiéndolas a la prueba final del fuego. El raku tiene dos desventajas que deben mencionarse junto a aquellas cualidades que obviamente lo hacen recomendable al artista, al artesano y a la escuela: poroso cuando nuevo, y relativamente frágil; con el uso y el tiempo los poros de la pasta y las figuras del barniz se van tapando gradualmente, de tal forma que es por tal razón que a veces dejan de producirse las huellas de humedad que transpiran las vasijas por su base sobre una superficie pulimentada. Su fragilidad, debida a la baja temperatura de cocción, requiere que las paredes, las asas y los pitorros sean bastante gruesos. Por esta razón no es aconsejable hacer en raku los finos juegos de mesa. Una cocción preliminar del bizcocho a más alta temperatura fortalecerá la pasta, pero a expensas del carácter blando característico de este barniz y de su aspecto agrietado. Los japoneses fabrican cerámica de esta clase, usando barnices coloreados blandos sobre un bizcocho cocido a temperatura de gres, y la denominan «Kochi» (cerámicas de Cochin-China); pero para realizar este tipo de cerámica se necesita un horno que alcance altas temperaturas."

   
 

 

 

AZULEJOS II

 

Em 2003  manufaturamos  azulejos que compõem o painel da " associação comercial da bahia " , que estava  em processo de restauração. O palacete fica localizado no bairro do Comércio, praça Conde dos Arcos, construído em 1816. Os azulejos foram apelidados carinhosamente

 
de "estrela e bicha" ou "cobrinha". São difíceis de se classificar segundo o país de origem e a sua época exata, já que este desenho foi usado simultaneamente na holanda e portugal. Os azulejos das cercaduras envolvem outro padrão, também em tons de azul e branco.
   
 


AZULEJOS I

 

Em 2001 realizamos a "manufatura" de cerca de cem azulejos para o projeto de restauração e revitalização da Igreja e mosteiro de Mont Serrat, localizada em Salvador, no Bairro do mesmo nome. Os azulejos portugueses datavam do Séc. XVII e o trabalho de manufatura envolveu

 
muito estudo e muita experimentação com esmaltes e corantes nacionais e portugueses.
   
 

 

Peter CALLAS

 

O atelier Terra e Cor realizou o primeiro workshop internacional, de 25 a 27 de novembro de 2002, com o ceramista Peter Callas (New jersey).

   
 

CRAYON

Foi realizado em 1999, o seminário de Pintura em Crayon para cerâmica, com Nilzete (sp).

 
  ::
"Partidos estão os vasos harmoniosos, os pratos com a face grega, as cabeças douradas dos clássicos - mas o barro e a água continuam a girar nos casebres dos oleiros" (Ernst Jandl)
::
 

Rua Banco dos Ingleses, n º 20 (Clube Inglês - Anexo) Campo Grande. Salvador-Bahia-Brasil. Tel 55 (71) 3337-0823